BOAS VINDAS !

Boas vindas !

Muito se caminhou para chegarmos à atual ordem jurídica. Contudo, há muito ainda a fazer !

Bem, antes de iniciar os assuntos jurídicos, sobretudo, aqueles que envolvem o direito do consumidor, importa dar as boas vindas ao leitor com uma breve explanação sobre o conceito de justiça.

Quando pensamos em justiça vem à mente a deusa Têmis.Divindade grega por meio da qual a justiça é definida, tanto no sentido moral, como o sentimento da verdade, da equidade e da humanidade, colocado acima das paixões humanas. Por este motivo é  representada de olhos vendados e com uma balança na mão. Numa visão mais moderna, é representada sem as vendas, significando a Justiça Social. Os pratos iguais da balança indicam que não há diferenças entre os homens quando se trata de julgar os erros e acertos. A balança significa o equilíbrio do mundo. Ela carrega as tábuas da lei, que desempenha o papel da  vida e princípios para a sociedade e para o indivíduo.

Ocorre que por onde andemos vemos a insatisfação nos olhares de cada pessoa e cada vez mais ficamos preocupados com o verdadeiro sentido da justiça.

Muitas vezes pensamos que a cegueira da justiça perdura e que a balança sempre pende para o lado mais fraco...

Infelizmente esses pensamentos nos preocupam pelas imensas possibilidades existentes e pela falta de possibilidades, tudo ao mesmo tempo.

Jogamos a responsabilidade do que é justo e honesto uns aos outros, sem ao certo saber de quem cobrar e de quem responsabilizar. E nessa “batalha” sempre é a sociedade que indigna,  sofre e perde.

No dicionário a palavra “justiça” significa “conformidade com o Direito; fundado na lei.”

Assim, se facilita a quem direcionar nossos questionamentos. A Constituição Federal de 1988 baseia a nossa República em três poderes:  Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário. Os três estão interligados e separados ao mesmo tempo. Em linhas simples cada poder ter a seguinte finalidade: Poder legislativo deve estudar a sociedade, redigir e aprovar leis . O Poder Executivo deve executar a lei, no sentido de gerir os negócios públicos. E por fim, o Poder Judiciário tem a função de administrar a justiça através do julgamento das controvérsias encontradas na sociedade (ações judiciais).

Com esses conceitos ficou claro que a sociedade é remetente e destinatária das leis. Porém , a maior cobrança deve existir junto ao Poder Legislativo, pois é esse poder que se incumbe da maior responsabilidade :estudar a sociedade, escrever e votar leis que possam melhorar a relação entre os cidadãos. Assim, é dele que devemos cobrar e responsabilizar  por uma sociedade melhor.

Outro meio não há para cobrar e responsabilizar senão acompanhar o que se passa no Poder Legislativo e cobrar os deputados, vereadores e senadores uma lei mais segura para todos nós.

Sim, todos  queremos segurança. Segurança na vida, no trabalho, nas relações entre as pessoas e segurança no Poder Judiciário.

“Uns prendes e outros soltam!” É isso que ouço sempre.

Só há um meio de cobrarmos  - é através da educação.

Essa é a chave de tudo. Educar é ensinar normas de convivência. É instruir, desenvolver faculdades contidas no ser humano. É trazer o melhor de cada um à tona.

Aquele que sabe se comunicar sabe cobrar. Aquele que é instruído consegue instruir pessoas.

É exatamente isso que esse blog quer fazer. Trazer o melhor à tona. O melhor para a sociedade, a fim de que as pessoas, depois de instruídas possas viver e conviver melhor e aí sim, poder buscar e cobrar o melhor da sociedade para a sociedade.

Esse também será nosso canal para cobrarmos que a justiça seja feita frente ao Poder Judiciário e ao Poder Legislativo.

E o voto,  senhores, sempre será nossa arma para cobrar, responsabilizar e renovar nossas esperanças.

Pretendo com este blog informar e defender os consumidores, porque numa sociedade capitalista que não se observe regras de conduta, vivência e convivência no trato com o comércio, não pode se observar e garantir mais nada. O consumidor  é o homem que ganha e gasta com a sociedade.  O consumidor é o cidadão que realiza suas atividades como ser humano, homem médio, com nome e sobrenome, que vive com a sociedade e para a sociedade,  numa busca de conforto, proteção e segurança.

Juntos, seremos mais ativos e instruídos e saberemos fazer nossa voz ser ouvida, onde quer que ela ressoa.

Por Marcela Guerra Brum

OAB SP 224.260

15.04.14